Henri Dunant, nasceu no ano de 1828, no dia 8 de maio, em Genebra. Oriundo de uma família, rica e influente, devido aos seus negócios, e participação na vida social e política.
Este envolvimento dos pais de Henri, na sociedade, incutiu ao mesmo e a seus irmãos, uma grande responsabilidade social, levando-os a ser altruístas sempre que lhes fosse possível. Inicialmente, na sua vida, Henri segui os passos do pai, tornando-se comerciante, mas alguns obstáculos impuseram-se perante este. Em 1867, Dunant estava falido, pois deixou de estar concentrado nos seus negócios, e sim nos seus objectivos humanitários, como a criação da Cruz Vermelha, que foi mobilizada devido aos feridos de guerra que Dunant observou durante uma viagem.
Como Henri Dunant levou a sua empresa à falência, toda a Genebra, lhe guardou rancor, não o querendo receber, este foi forçado a viver como pedinte, mudando-se constantemente e vivendo de esmolas. Até que em 1890 vê-se numa pequena aldeia suíça, e um professor local o encontrou e acolheu-o, mas em 1982, este fica doente e é mandado para uma hospital em Heiden, onde acaba por morrer, três anos mais tarde. Não houve qualquer cerimónia aquando da sua morte, pois este foi o seu desejo expresso em testamento, este quis ser transportado para a sua campa “como um cão”, pois foi assim que foi tratado nos últimos 20 anos da sua vida.
Dunant recebeu o Prémio Nobel da Paz, e foi a primeira pessoa a receber este prémio. O seu humanitarismo e altruísmo demonstrado ao criar a Cruz Vermelha, foram merecedores deste prémio.