A equinácea é uma flor selvagem muito bonita, localizada na América do Norte e que contém vários compostos ativos de interesse. Alega-se que ela é responsável por estimular o sistema imunitário, em que está comprovado que quando ingerida no início de um resfriado, diminui a duração dos sintomas. Já os compostos tópicos, ajudam e promovem a cicatrização de feridas.
Assim, as principais evidências são direcionadas na prevenção e/ou tratamento de resfriados comuns, por contribuir para o estímulo da imunidade.
Efeitos secundários da equinácea
Como qualquer composto, pode apresentar efeitos adversos leves e transitórios em alguns utilizadores como:
- Tonturas
- Fadiga
- Cefaleia
- Sintomas gastrointestinais
Uma nota importante a ter em conta sobre esta planta, é o facto de não ser recomendada em pessoas que apresentam doenças autoimunes, por nestas ocorrer uma estimulação na produção de células T, que é altamente prejudicial em pacientes com esclerose múltipla, síndrome da imunodeficiência adquirida, tuberculose e que tenham realizado transplante de órgãos.
Para pessoas que apresentem hipersensibilidade a crisântemo, ambrósia, cravo, margaridas ou alérgenos relacionados, também não é recomendado a ingestão de equinácea.
Por apresentar algumas interações medicamentosas, a equinácea torna-se desaconselhável para alguns pacientes, nomeadamente aqueles que fazem administração de esteroides anabolizantes, antifúngicos azóis, metotrexato, etoposídeo e outros quimioterapêuticos, porque apresentam enzimas do citocromo P450 e, a equinácea pode inibir ou estimular algumas delas interferindo com o modo de atuação dos fármacos mencionados.
Fontes: Manual MSD Versão Para Profissionais de saúde – Equinácea, por Laura Shane-McWhorter, PharmD, University of Utah College of Pharmacy