Hoje vamos debruçar-nos um pouco sobre o braço, em termos da sua constituição óssea. E o osso que trago hoje para vos apresentar é o úmero.
O braço, ou parte do membro superior que vai do ombro ao cotovelo, contém apenas um osso, o úmero. A cabeça do úmero articula-se com a cavidade glenoideia da omoplata. O colo anatómico, imediatamente distal à cabeça, é praticamente inexistente, pelo que se identificou um colo cirúrgico. O colo cirúrgico chama-se assim por ser uma localização de frequentes fraturas que exigem reparação cirúrgica. Se for necessária, por doença ou traumatismo, a remoção da cabeça do úmero, esta é feita até ao colo cirúrcgico. O troquino – ou grande tubérculo – localiza-se na face externa lateral da extremidade proximal do úmero, e o troquiter – ou pequeno tubérculo – localiza-se na face anterior desta extremidade, dando ambos inserção a diversos músculos. A goteira localizada entre o troquino e o troquiter, chamada goteira bicipital, da passagem a um tendão do músculo bicípite braquial. A impressão deltoideia localizada na face externa lateral do úmero, um pouco abaixo do seu terço proximal e constitui um ponto de inserção do músculo deltóide.
As superfícies articulares da extremidade distal do úmero revelam alguns acidentes pouco usuais nos locais onde o úmero articula com os dois ossos do antebraço. A parte externa lateral da superfície articular é muito arredondada, articula-se com o rádio, e chama-se côndilo umeral. A parte interna medial assemelha-se de certo modo a um carreto ou roldana, articula-se com o cúbito, e chama-se tróclea umeral.
Proximais ao côndilo e à tróclea encontram-se o epicôndilo externo e a epitróclea interna, que constituem pontos de inserção de músculos do antebraço.
Figura 1 – Anatomia do úmero: visão anterior e posterior.
Fontes: Fontes: Seeley, R., Stephens, T., & Tate, P. (2003). Anatomia & Fisiologia, 6ª Edição. Editora Lusociência. ISBN: 972-8930-07-0.
Figuras: 1