Hoje no Espaço Saúde vou dar-vos a conhecer um pouco mais sobre cistos cutâneos e que tipo de cistos existem mais comumente. Assim, temos cistos de inclusão epidérmica que são o tipo de cisto cutâneo mais comum. Depois existem também cistos de inclusão epidérmica que são pequenos cistos chamados de mílios. De referir ainda que há cistos que têm origem hereditária que são os cistos pilares e que surgem na zona do couro cabeludo.
Que tipos de cistos cutâneos podemos ter?
- Cistos cutâneos benignos
Nesta secção podemos incluir todos os cistos que já foram mencionados anteriormente, os cistos de inclusão epidérmica, os mílios e os cistos pilares ou cistos triquilemais.
Neste caso, podemos distinguir estes tipos de cistos com base nas suas características histológicas, da parede ou revestimento que apresentam e da localização anatómica. Em termos anatómicos, o cisto caracteriza-se por ser uma massa firme, globosa, firme, móvel e não sensível e podem alacançar os 5 cm de diâmetro.
- Cistos de inclusão epidérmica (cistos epidermoides)
Estes não causam qualquer tipo de desconforto desde que não haja rutura do cisto. Podem ser identificados a olho nu como um ponto ou poro visível com conteúdo branco com aspeto de queijo malcheiroso.
Figura 1 – Cisto epidermóide.
- Mílios
Estes conhecidos por serem cistos de muito reduzidas dimensões, também eles de inclusão epidérmica, no entanto mais superficiais que os anteriormente designados e, que muitas vezes, se localizam na zona da face e couro cabeludo.
Figura 1 – Mílios.
- Cistos pilares (cistos triquilemais)
A grande maioria destes cistos desenvolvem-se e localizam-se na zona do couro cabeludo, assemelham-se aos cistos de inclusão epidérmica e caracterizam-se por estarem associados a herança genética, ou seja, se houver familiares portadores, há grande probabilidade de a descendência também apresentar tendo em conta que estamos a falar de uma herança genética autossómica dominante.
Figura 3 – Cisto pilar.
Como podemos tratar os cistos cutâneos?
O tratamento deste tipo de cistos passa pela excisão do cisto, se houver necessidade e se efetivamente incomodar o paciente. Relativamente aos mílios, estes também podem ser facilmente removidos.
Normalmente só se recorrer ao tratamento dos cistos cutâneos, se estes forem problemáticos e, de forma a evitar um ressurgimento, é necessário remover toda a parede envolvendo do cisto.