A coenzima Q10 (conhecida também como CoQ10, ubiquinona) é um famoso conhecido antioxidante, produzido naturalmente nos seres humanos, e também um cofator para geração de ATP mitocondrial. As concentrações de coenzima Q10 parecem ser menores em indivíduos idosos e em indivíduos com doenças crónicas como doenças cardíacas, cancro, doença de Parkinson, diabetes, SIDA e distrofias musculares. Apesar disto, não se sabe se existe relação entre o surgimento destas doenças e concentrações baixas da coenzima Q10. As principais fontes alimentares são as carnes, peixes e óleos vegetais sendo recomendada uma dose do complemento entre 100 e 300 mg/dia.
Quais os principais benefícios da coenzima Q10 para a saúde?
- Efeito antioxidante;
- Efeito no metabolismo energético;
- Redução do efeito do cancro mediado pela estimulação imunitária;
- Diminuição das necessidades de insulina em pacientes com diabetes;
- Diminuição da velocidade de evolução da doença de Parkinson;
- Eficaz no tratamento de insuficiência cardíaca:
- Melhora a disfunção das células endoteliais que contribui para doença cardiovascular relacionada com a dilatação arterial periférica mediada pelo fluxo;
- Proteção contra cardiotoxicidade por antraciclina.
Controvérsia clínica associada à coenzima Q10
Alguns estudos mostraram que a suplementação com coenzima Q10 diminui os sintomas musculares associados à estatina, com reduções dos sintomas musculares de dor, fraqueza, cãibras e cansaço em comparação com placebo.
Existem alguns efeitos adversos a anotar tais como casos de sintomas gastrointestinais e sintomas no sistema nervoso central como tonturas, fotofobias, irritabilidade e cefaleia. Em casos mais raros pode surgir prurido, eritema, fadiga e sintomas semelhantes aos de gripe.