O óleo de peixe que vulgarmente podemos obter pelo consumo de peixes ou em forma de cápsulas; assim como em nozes e óleo de linhaça, é rico em ácido gordos ómega-3 (ácidos eicosapentaenoico e docosaexaenoico). Mais recentemente, foram realizadas manipulações genéticas em cepas de leveduras, por intermédio da engenharia genética, com o real objetivo destas produzirem de forma natural quantidades consideráveis destes óleos. Isto tem-se tornado cada vez mais um foco de pesquisa, visto as dietas ocidentais ser tipicamente pobres em ácidos gordos ómega-3.
Já tem vindo a ser popularmente falado que o óleo de peixe é um ponto fulcral na prevenção e tratamento de doenças ateroscleróticas cardiovasculares com principal intuito em diminuir os níveis de triglicerídeos. Os mecanismos pela qual eles são reconhecidos são diversos e desconhecem-se na sua plenitude, com benefícios incógnitos e não confirmados para prevenção da doença cardiovascular aterosclerótica primária, diminuição dos níveis de colesterol, tratamento da artrite reumatóide, diminuição da pressão arterial e prevenção da nefrotoxicidade por ciclosporina.
A administração deste tipo de óleos podem, em alguns casos, causa eructações com odor de peixe, náuseas, diarreia, possíveis sangramentos e, a principal preocupação, prende-se com as gestantes e mulheres em período de amamentação que não devem ingerir suplementos de ácidos gordos ómega-3 extraídos de peixes, limitando a ingestão destes ómega-3 apenas à alimentação do peixe para minimizar o risco de envenenamento por mercúrio.
Para além disso, a sua administração também é contraindicada para pacientes que tomem anti-hipertensivos porque pode desencadear uma diminuição da pressão arterial fisiologicamente anómala, para pacientes que administrem varfarina, pode aumentar o efeito deste anticoagulante.