Mamografias são radiografias realizadas às mamas, que normalmente incluem duas ou mais incidências de cada mama obtidas de diferentes ângulos. As mamas são comprimidas com espátulas de plástico para otimizar a visualização do tecido da mama e presença/ausência de anomalias.
- Mamografias de triagem:
- Usadas para rastrear o cancro da mama em mulheres assintomáticas, ou seja, que não apresentem qualquer anomalia, sintoma ou sinal diferente do normal.
- Mamografias diagnósticas:
- Usadas para diagnosticar doença mamária em mulheres com:
- Sintomas mamários;
- Nódulos mamários palpáveis;
- Resultados alterados no exame de mamografia que exigem maior investigação.
- Usadas para diagnosticar doença mamária em mulheres com:
Figura 1 – Avaliação de doença mamária: retração do mamilo.
Figura 2 – Avaliação de doença mamária: cancro da mama.
Em termos técnicos, a mamografia expõe as mamas a cerca de 0,4 mSv de radiação. Esta dose de radiação é relativamente baixa em comparativamente com outros exames que também utilizam radiação. Desta forma, a mamografia torna-se um exame que cada vez mais preocupa a comunidade médica porque o tecido da mama é sensível à radiação. Por isso, a mamografia ser recomendada especialmente para as mulheres com mais de 40 anos de idade, em parte porque o tecido da mama em mulheres mais velhas é menos sensível aos efeitos adversos da radiação.
Tipos de mamografia
A tomossíntese, técnica 3D, pode ser usada na mamografia.
Tomossíntese:
- Uma fonte de raios-X move-se ao longo de um arco da excursão, fornecendo finos cortes tomográficos, que são reconstituídos em imagens 3D;
- Minimiza o efeito da estruturas sobrepostas na mama;
- As anomalias podem ser mais bem separadas do fundo;
- Reduz a necessidade de fazer mamografias repetidas;
- Podem ser detetados os tumores mais precisamente, sobretudo nas pacientes com mamas densas.