O dugongo (Dugong dugon) é um mamífero herbívoro aquático que habita as águas costeiras da África Oriental até a Austrália, incluíndo as costas do Mar Vermelho, do Oceano Índico e Pacífico. Conseguem manter-se submersos durante cerca de 6 minutos. Petencem à família Dugongidae, sendo a única espécie viva desta família e fazem parte da Ordem Sirenia (existem apenas mais três espécies pertencentes à Ordem Sirenia, que são mais conhecidos por manatins). Os adultos medem cerca de 2,4-3 m de comprimento e pesam cerca de 231-499 kg.
Apresentam comportamentos e aparências semelhantes com os manatins, só que a cauda de um dungongo é muito semelhante à de uma baleia. Ambas espécies são muito próximas filogeneticamente dos elefantes, embora não hajam parecenças. Alimentam-se principalmente de ervas aquáticas, tanto de dia como de noite, fazendo uso dos seus focinhos sensíveis e lábios ásperos. Ocasionalmente alimentam-se de invertebrados, como alforrecas, se bem que a alimentação depende das populações e das áreas em que se encontram.
São uma espécie bastante solitária, se bem que muitas vezes andam aos pares ou em manadas com cerca de 100 indivíduos (estas não duram muito tempo, sendo caracterizadas como encontros). Fêmeas dão à luz a apenas uma cria, após uma gestação de um ano, ajudando-as a alcançar a superfície da água para respirarem pela primeira vez. As progenitoras e crias têm um laço muito próximo, nunca abandonando-a e mantendo sempre o contacto com a cria, que às vezes apanha uma boleia nas costas da progenitora. O tempo que uma cria passa com a mãe pode durar cerca de 14-18 meses.
São animais muito vulneráveis à caça por parte do homem, devido à sua carne, óleos, pele, dentes ou ossos. Actualmente, o dugongo é considerado uma espécie ameaçada e encontram-se protegidos por variadíssimas leis, porém as populações não estão em crescimento.
Historiadores acreditam que os dugongos e manatins serviram de inspiração para os contos de sereias e outras criaturas marinhas subrenaturais.
Fonte: National Geographic, Wikipedia