Espaço Saúde!
Episclerite: Que implicações tem na nossa visão?
Hoje no tema do Espaço Saúde voltamos a abordar um dos temas que é tao importante e que é de extrema relevância por ser referir a um órgão imprescindível no nosso quotidiano, não desvalorizando os restantes. Assim, hoje trago-vos a episclerite e desde logo vou-vos explicar de que se trata a episclera. É uma fina membrana vascular que se encontra localizada entre a conjuntiva e a esclera, localizada evidentemente no olho.
Agora que já percebemos de forma simplista o que é a esclera, vamos tentar perceber o que é a episclera, sendo mais incidente em adultos jovens e mais comum no sexo feminino. Normalmente, os pacientes não manifestam sintomatologia, sendo, portanto, uma doença de causa idiopática e podendo estar associada a doenças do tecido conjuntivo e, raramente, associada a doenças sistémicas graves.
Como sabemos que temos episclera?
Basicamente, a forma de nós sabermos que estamos perante esta patologia é através de uma irritação leve que ocorre na região do olho, acompanhada de uma mancha vermelha localizada logo abaixo da conjuntiva bulbar ou episclerite simples. Para além disso, também pode surgir um nódulo elevado, hiperémico e edematoso, que é chamada de episclerite nodular. De salientar que a conjuntiva palpebral permanece inalterável.
Como podemos diferenciar a episclerite de conjuntivite?
Nós podemos diferenciar ambas as patologias por intermédio da hiperemia estar localizada em uma área limitada do globo ocular, não envolvendo lacrimejamento nem secreção. Em contrapartida, causa dor ocular intensa.
Como não existe uma causa subjacente, não é justificada a pesquisa clínica por doenças sistémicas que possam estar na base desta patologia.
Como podemos tratar a episclerite?
A base do tratamento é a utilização de um corticoide tópico ou AINE oral que permite reduzir a sintomatologia da doença.
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