A internet evoluiu naturalmente de uma versão 1.0 para 2.0. Por isso, não parece muito estranho pensar numa próxima evolução da internet para a chamada Web 3.0.
Até aos anos 2000, a internet era dominada por grandes criadores de conteúdo e os utilizadores eram apenas consumidores desse mesmo conteúdo.
Porém, isso mudou com a Web 2.0, onde cada vez mais utilizadores passaram também a produzir o seu próprio conteúdo. Esta partilha de conteúdo, através das redes sociais, por exemplo, foi uma grande mudança no paradigma da internet.
A Web 3.0 é apresentada por alguns aficionados da tecnologia blockchain que está por detrás das criptomoedas e NFTs, por exemplo. Nesta nova versão da internet, não existem plataformas centralizadas para a partilha de conteúdo, como o caso do Facebook, Twitter ou Google. Em vez diz, as redes sociais e os motores de busca passam também a estar no controlo dos produtores de conteúdo, ou seja, no controlo de todos os utilizadores.
Apesar de tudo, são já muitos os comentários de personalidades, como o CEO do Twitter, afirmando que os utilizadores não vão ter controlo sobre a Web 3.0. Apenas os intervenientes serão diferentes, mas as plataformas continuarão a surgir e a existir sobre a tutela de um grupo restrito de utilizadores ou entidades.
Também Elon Musk se pronunciou sobre o conceito de Web 3.0. Segundo Musk, trata-se mais de uma palavra de marketing do que propriamente a realidade. Mas talvez daqui a uma, duas ou três décadas tenhamos uma realidade diferente.
Fonte: IFLScience