As emissões de dióxido de carbono são uma preocupação global e os vários países têm vindo a desenvolver esforços para atingir a neutralidade de carbono em 2030. Porém, alguns estudos mostram que se essa meta for atingida em 2030, já será tarde.
Recentemente, foi instalada na Islândia a maior central de captura de dióxido de carbono – o projeto Orca. O objetivo desta instalação é absorver até 4000 toneladas de dióxido de carbono por ano. A título de comparação, 4000 toneladas de dióxido de carbono (CO2) correspondem às emissões anuais de cerca de 870 viaturas.

Como funciona?
O Orca irá então filtrar o ar atmosférico para remover o dióxido de carbono e assim limitar o impacto do aquecimento global no nosso planeta. Para se perceber a dimensão do problema, de acordo com a Agência Internacional da Energia (AIE), em 2020, foram emitidas 31,5 mil milhões de toneladas de CO2.
O Orca recorre a oito grandes tanques onde ventiladores e filtros conseguem extrair o CO2 que acaba por ser misturado com água e bombeado para o subsolo. Com o tempo, essa mistura acabará por se transformar em rocha. Toda a infraestrutura é alimentada por energia geotérmica próxima da instalação do Orca.
Atualmente existem 15 centrais capazes de realizar tal procedimento. Com o Orca, poder-se-á chegar à remoção de 13 mil toneladas de dióxido de carbono por ano.
Fonte: Pplware e ClimeWorks