Todos nós temos números que consideramos os mais importantes, como por exemplo, o número de telemóvel, o número do bilhete de identidade, entre outros. No entanto, não é disso que trata este artigo, mas sim dos 3 números mais importantes que regem actualmente a física e a dinâmica do nosso Universo.
1. Constante de Gravitação Universal
No mundo em que vivemos, a tecnologia avançada que possuímos só é possível devido às determinações quantitativas e precisas dos acontecimentos que ocorrem à nossa volta.
Newton conseguiu traduzir matematicamente o que Kepler já tivera afirmado acerca das interacções gravitacionais. Provou-se que a força gravítica é directamente proporcional às duas massas que interactuam e inversamente proporcional ao quadrado da distâncias entre elas. No entanto, estas relações são estabelecidas a menos de uma constante, a constante de proporcionalidade, o G.
Esta constante toma o valor de 6,67×10ˉ¹¹ N.m²/kg².
Pela interpretação deste valor percebemos que as interacções entre massas são muito pequenas em comparação com os outros tipos de forças que conhecemos.
2. A velocidade da luz
Durante a idade média a utilização do canhão indiciou que a velocidade do som era finita e não um fenómeno que ocorria instantaneamente, pois era possível ver o fogo do canhão muito antes de o ouvir. Foi isto que indiciou alguns cientistas como Galileu a apontar que a luz também poderia ter uma velocidade finita. No entanto, devido à elevada velocidade com que se propaga a luz e o pouco avanço tecnológico da época não foi possível determinar experimentalmente o seu valor. No século XIX foi possível medir a velocidade da luz com um erro de menos de 0,02% e esta determinação levou mais tarde Einstein a escrever a Teoria da Relatividade. Segundo esta teoria, nada no universo de pode propagar mais rapidamente do que a luz. Esta teoria é ainda aceite por quase toda a totalidade da comunidade científica, embora haja indícios de algo (neutrinos) que possam viajar mais rapidamente que luz e que, portanto, podem abalar por completo esta teoria.
A velocidade da luz tem o valor de 299 792 458 m/s.
3. Zero Absoluto
O homem, desde a pré-história, foi capaz de produzir “calor”, através do fogo por exemplo. No entanto a produção de “frio” é muito mais difícil. A temperatura média do universo é de apenas algumas unidades acima do zero absoluto. Actualmente conseguimos criar ambientes “frios” recorrendo à expansão de gases, que é,, aliás, o mecanismo utilizado pelos nossos frigoríficos.
O 0 K (correspondente a -273,15°C) é o valor de temperatura que nunca pode ser alcançado, ou seja, a temperatura de todos os materiais pode baixar e aproximar-se cada vez mais do zero absoluto mas nunca o poderão alcançar. Este valor é como a velocidade da luz, ou seja, um valor em que tudo se pode aproximar, mas não se pode alcançar ou ultrapassar.